Divisão de precatório desagrada e professores preparam manifestação na Câmara de Araripe | Araripe News

Divisão de precatório desagrada e professores preparam manifestação na Câmara de Araripe



Projeto de Lei prevê cerca de R$ 2.1 milhões para professores entre 1999 e 2003 (Foto: Reprodução/Redes sociais)


Professores da rede pública de Araripe farão manifestação durante sessão da Câmara Municipal na próxima sexta-feira, 11 de maio. O movimento incentivado pelo sindicato da categoria é contra a proposta do prefeito Giovanni Guedes quanto ao rateio dos recursos do precatório, de cerca de R$ 24 milhões. O projeto foi apresentado na sexta passada, 4. 


O Projeto de Lei apresentado por Giovanni na última semana e que deverá ser votado na sexta-feira, prevê que os professores efetivos de Araripe que trabalharam entre novembro de 1999 e dezembro de 2003 dividam o valor aproximado de R$ 2.1 milhões. A categoria reivindica que este valor seja triplicado. 



Outra proposição apresentada pelo Executivo é que cera de R$ 802 mil reais sejam usados para pagamento do abono salario (folha extra) aos atuais professores e demais servidores da Educação. Para este entendimento, a classe pede o dobro do valor. 



Uma terceira propostas é de destinar R$ 9,5 milhões para cobrir déficit mensal da folha de pagamento do FUNDEB referentes a 2018, 2019 e 2020. 



Além disso, este valor seria para o pagamento do aumento salarial concedido no dia 26 de março, para realização de obras, compra de equipamentos e produção do Livro do Município. 



O sindicato, no entanto, pede a exclusão destes incisos e justifica que há outros meios de angariar recursos para este fim. Uma manifestação deverá ocorrer durante votação do Projeto de lei na próxima sexta, informa a APEOC.



Em nota lançada no último dia 6, a prefeitura diz que "decidiu usar o recurso da forma que foi colocada no Projeto de Lei enviado ao Legislativo, contemplando os profissionais da Educação (inclusive os de níveis elementar e médio) e oportunizando obras que vão proporcionar escolas de maior infraestrutura para oferecer um ensino de qualidade aos nossos alunos".





Por Felipe Azevedo/Agência Miséria
Miséria.com.br

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