“Não tenho mais amigos”, diz menina estuprada em presídio 1 mês após o crime | Araripe News

“Não tenho mais amigos”, diz menina estuprada em presídio 1 mês após o crime


Criança de 11 anos vítima de estupro dentro de uma cela da CPPL 5 (Foto: Reprodução/ Tribuna do Ceará)


Um mês à espera de respostas da Justiça e noites que parecem nunca terminar. É o que relata a mãe da criança de 11 anos vítima de estupro dentro de uma cela da CPPL 5, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

Apesar de a mulher autorizar o uso da imagem, o Barra Pesada optou por não mostrar o rosto, já que é um caso envolvendo uma menor de idade.

Se a situação está difícil para a mãe, imagina para a menina, que hoje vive isolada de outras crianças. “Minha vida era legal, eu tinha amigo, hoje nem tenho“, lamenta a garota.

O Ministério Público do Estado do Ceará ofereceu, nessa terça-feira (13), uma denúncia criminal contra o detento acusado, além de pedir que sejam tomadas medidas para assegurar o direito da vítima de ter tratamento digno, ter a intimidade e as condições pessoais protegidas e receber assistência psicossocial especializada. 
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Em nota, a Secretaria de Justiça informa que a garota e seus familiares receberam acompanhamento por meio da equipe de assistentes sociais do órgão. Ainda segundo a Sejus, o acusado foi transferido para uma outra unidade prisional. Já segundo a Secretaria de Segurança do Estado, o caso foi encaminhado o poder judiciário e o inquérito policial segue em segredo de justiça.

O crime aconteceu no dia 13 de outubro. A mãe levou as filhas para visitar o pai preso há mais de 1 ano e seis meses. A menina teria pedido para ir até o espaço onde estavam sendo confeccionados produtos artesanais. O preso, acusado do estupro, era um dos membros da oficina. Apesar de estar na companhia do pai, ela teria desaparecido por alguns minutos. Foi nesse momento que, segundo a mãe, o ato aconteceu.

Tribuna do Ceará

Um comentário:

Unknown disse...

isso aconteceu por causa da certeza da impunidade do estuprador enquanto existirem pessoas que defendem e apoiam a ação dos estupradores tipo as militantes dos direitos humanos isso sempre vai acontecer mais e mais vidas destruídas