Sérgio Moro manda recado para facções e fala sobre prisão de Lula | Araripe News

Sérgio Moro manda recado para facções e fala sobre prisão de Lula


Coletiva foi dada na tarde desta terça, em Curitiba (Foto: Reprodução)


Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6) em Curitiba, o juiz federal e futuro ministro da Justiça e Segurança pública, Sérgio Moro, falou que a pasta será usada contra o crime organizado e, respondendo as críticas que apontam perseguição contra o Partido dos Trabalhadores, destacou que "o ex-presidente Lula está preso porque cometeu um crime, e não por conta das eleições". 

Em uma fala breve, Moro disse também que etá elaborando uma série de medidas legislativas que deverão ser votadas e postas em prática contra as facções criminosas. Ele disse que será feito investimento em tecnologia e que a comunicação dos presos em presídios de segurança máxima deve ser cortada.

O juiz disse contar com sorte e que trabalhará com humildade. Por pelo menos três vezes, Moro fez questão de dizer que a operação Lava Jato e o ministério no qual inicia transição não atuarão de maneira política, classificando como sem fundamento as críticas por parte da imprensa e opinião pública.

No início da fala, o magistrado enalteceu o trabalho dos veículos de comunicação ao longo da operação Lava Jato e reconheceu a importância do papel da imprensa mesmo nas críticas a sua atuação.

Para exemplificar a neutralidade de suas ações, Sérgio Moro exemplificou as prisões do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ambos do PMDB.

Sobre a relação com Bolsonaro, disse que conheceu o presidente eleito há cerca de dois anos e que conversou recentemente com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre um eventual convite para assumir a pasta da Segurança Pública.

Para defender a ida para o comando do ministério, Moro justificou que do comando da Justiça e Segurança poderá dar continuidade ao trabalho contra a corrupção, destacando ainda que pretender reativar medidas propostas para combater a impunidade no Brasil.




Por Felipe Azevedo/Agência Miséria
Miséria.com.br

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