Papel do Ceará na viabilização do sistema também foi abordado (Foto: Ministério da Integração)
Os desafios de Jair Bolsonaro (PSL) têm um ponto fixo no nordeste e deverá ser o expoente da capacidade de negociação política e gestão financeira para tocar uma das obras mais importantes da história da República, a Transposição do Rio São Francisco.
Esse é o tema central de uma extensa reportagem do jornal Folha de S. Paulo, exibida na versão imprensa deste domingo (16) e também online. A matéria traz de forma detalhada problemas sobre os quais o presidente eleito deverá resolver para garantir a chegada das águas no Cariri, por exemplo, bem como a manutenção da obra.
Fazer com que todo o sistema de captação da transposição permaneça viável financeiramente depende também do empreendimento de forças de cada estado. No Ceará, por exemplo, o Cinturão das Águas está praticamente pronto, em Jati.
Uma vez que chegue a água nos sistemas de captação e distribuindo o recurso para açudes e reservatórios, alguém deverá pagar pela água que chegará nas torneiras. A reportagem ouve especialistas neste sentido, que discutem sobre a responsabilidade fiscal dos governadores para arcar com essa despesa, ou fazer com que o consumidor final pague a conta pela água consumida.
Esse é um paradoxo que, segundo os entrevistados, deverá partir de uma conversa ente o Governo Federal e os estados do nordeste beneficiados com a transposição. Esse posicionamento alinhado deverá, portanto, resguardar a saúde da estrutura física dos eixos norte e leste.
Por Felipe Azevedo/Agência Miséria
Miséria.com.br
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