Caminhão incendiado na capital marca o 283º ataque criminoso no Estado | Araripe News

Caminhão incendiado na capital marca o 283º ataque criminoso no Estado


O incêndio aconteceu na madrugada desta segunda-feira (4) (Foto: Reprodução/ Tribuna do Ceará)


Um caminhão que transportava farinha de trigo foi incendiado na madrugada desta segunda-feira (4), no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza. O veículo estava estacionado na avenida Teodomiro de Castro quando suspeitos atearam fogo.

Esse é 283º ataque desde o dia 2 de janeiro, após uma pausa de cinco dias sem registros de atentados. Desde então Fortaleza e outras 55 cidades cearenses sofreram uma sequência de ações criminosas contra vans, ônibus, prédios públicos e privados durante 28 dias.

De acordo com o programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, o proprietário do caminhão havia estacionado o veículo próximo de sua casa. Logo depois, suspeitos atearam fogo no veículo que ficou completamente destruído. As chamas também atingiram a fiação dos postes de telefonia da cidade.

O caminhão iria transportar farinha de trigo para o município de Tianguá, a 319 km de Fortaleza, nesta segunda. Entretanto, toda a carga foi perdida devido ao ataque. A ação causou um prejuízo de quase R$ 100 mil para o dono do veículo, sendo R$ 30 mil do carregamento e R$ 65 mil do veículo.

O Tribuna do Ceará aguarda nota da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre o caso.

Onda de terror

Desde a noite do último dia 2 de janeiro, facções criminosas comandam uma onda de ataques por todo o Ceará, com ações contra ônibus e vans do transporte público, prédios e equipamentos públicos e privados. Até as 9h desta segunda-feira (4), o Sistema Jangadeiro contabiliza 283 ataques em 56 dos 184 municípios do estado, sendo 133 em Fortaleza, a cidade que concentra a maior parte das ações criminosas.

Segundo a SSPDS, aumentou para 466 o número de pessoas presas ou apreendidas por participação nos atos criminosos. O balanço corresponde às capturas até as 7h da última quinta-feira (31). O órgão não está informando a contabilização dos números de ataques.

Tribuna do Ceará

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