No plástico, na palha, da preta, da amarela ou misturada com goiaba, a rapadura é o xodó dos romeiros (Foto:Normando Sóracles/Agência Miséria)
Romaria vai, romaria vem e a rapadura não perde o apelo entre os visitantes de Juazeiro do Norte.
No plástico, na palha, da preta, da amarela ou misturada com goiaba, a rapadura feita nos engenhos de Barbalha é a grande procurada pelos romeiros de Padre Cícero que desejam provar e levar tabletes de rapadura para casa.
O negócio é bom para os poucos engenhos que sobrevivem em Barbalha, para os vendedores de rapadura e para os clientes, que são exigentes na qualidade do produto.
Em média, o município dos verdes canaviais produz entre 8 a 10 mil toneladas de rapadura por ano.
No centro de Juazeiro, o comerciante João Pereira da Silva trabalha há 40 anos vendendo rapadura o ano inteiro. Durante as romarias alavanca o mercado e faz da calçada de sua loja na Rua da Matriz um grande balcão de vendas.
"Os romeiros gostam demais da rapadura. Não poderia ser diferente, é a melhor que tem", Seu João afirma convicto.
Tanto é o poder deste doce entre os visitantes que caminhões de carga de outros municípios fora do CraJuBar estacionam no Largo do Socorro para disputar clientela.
Por Alana Soares/Agência Miséria
Miséria.com.br
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