A Secretaria de Cultura do Estado, o Instituto do Patrimônio e a Secult municipal parecem ter atingido um acordo. (Foto: Reprodução)
Este pode ser o capítulo final do drama da escolha de um local para construção de duas salas de Cinema no Crato, que vem se alongando desde março do ano passado.
O secretário municipal de Cultura, Wilton Dedê, retornou de Fortaleza com o acordo de que as salas devem voltar para o Largo, no centro da Cidade.
Até o governador Camilo Santana esteve envolvido. No início do ano, quando era apontada a possibilidade de instalação dentro do Parque Pedro Felício Cavalcanti, Camilo - engenheiro e ex-Secretário de Cidades - não teria gostado do local para o equipamento e pediu para solucionar a questão na Rffsa.
Com o drama se arrastando por dezoito meses - a ordem de serviço foi dada em outubro de 2017 - parece que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) vai voltar atrás na recomendação e sugerir apenas alguns cuidados especiais.
Orçada em R$2,1 milhões com investimentos do antigo Ministério da Cultura (hoje Ministério da Cidadania), Governo do Estado do Ceará e Prefeitura Municipal do Crato, o cinema terá capacidade para 325 assentos beneficiará 3 mil pessoas ao mês, sendo 36 mil ao ano.
A obra foi paralisada em março de 2018 e o canteiro de obras se transformou em um terreno baldio.
A obra foi paralisada em março de 2018 e o canteiro de obras se transformou em um terreno baldio (Foto: Reprodução)
ENTENDA O CASO
O município do Crato foi contemplado com um projeto a nível Federal para incentivar à cultura e democratizar o acesso ao cinema com orçamento de R$ 2,1 milhões. A ordem de serviço foi dada em outubro de 2017.
Seriam construídas duas salas de 5.659,7 m² com expectativa de atender 3 mil pessoas ao mês. O projeto deveria ter sido entregue em 23 de maio de 2018, não fosse pelo parecer técnico do IPHAN recomendando que o Largo da Rffsa, local histórico, não seria o ideal para aquele tipo de construção.
A obra foi paralisada em março de 2018 e o canteiro de obras se transformou em um terreno baldio.
O Miséria apurou, em primeira mão, o descaso e desassistência da administração municipal para com o futuro equipamento.
Desenho da sala a ser construída (Foto: Divulgação)
Por Alana Soares/Agência Miséria
Miséria.com.br
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