O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, ao lado do presidente americano Donald Trump e do vice-presidente americano Mike Pence (Instagram/Reprodução)
O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, testou positivo para o novo coronavírus. Ele aguarda, agora, o resultado da contraprova de um exame realizado em São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro já realizou exames para ver se também contraiu a doença. Ele é monitorado e, por completar 65 anos no próximo dia 21, precisa de atenção especial. Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde contabilizou 60 casos do COVID-19. O diagnóstico de Wajgarten ainda não faz parte da estatística.
A poucas horas de embarcar para o Rio Grande do Norte, onde participaria de anúncios de estímulo à economia local, o presidente Jair Bolsonaro cancelou a viagem a Mossoró e decidiu permanecer em Brasília. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que já estava no estado potiguar para a agenda de governo, afirmou que infelizmente, tivemos que adiar esse nosso encontro em função de razões de segurança sanitária. A decretação da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial, nos obriga a ter uma maior segurança com a figura do presidente da República e com as pessoas que estão no seu entorno, disse o ministro.
Ao longo de toda a quarta-feira, o presidente minimizou o impacto do novo coronavírus. Eu acho
eu não sou médico, não sou infectologista, do que eu vi até o momento, outras gripes mataram mais do que essa, afirmou Bolsonaro, na chegada ao Palácio da Alvorada.
Fabio Wajgngarten é o primeiro caso confirmado de COVID 19 no governo Bolsonaro. Ele acompanhou o presidente em uma viagem aos Estados Unidos no último sábado e começou a apresentar sintomas gripais assim que retornou ao Brasil. Nos Estados Unidos, Bolsonaro se reuniu com o presidente Donald Trump e participou de um jantar com o governante americano.
Por precaução, todos os integrantes da comitiva que acompanhou o presidente na recente viagem aos Estados Unidos também deverão ser monitorados. Constavam da comitiva dentro do próprio avião presidencial, por exemplo, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o chanceler Ernesto Araújo, os ministros da Defesa, Minas e Energia, Gabinete de Segurança Institucional, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o deputado Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Um.
Fonte: Veja
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