Banco Central do Brasil (Foto: Reprodução)
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou, nesta quarta-feira (16), que a categoria fará uma paralisação no dia 24 de fevereiro, das 14h às 18h. O movimento deve ter a adesão de pelo menos 70% dos servidores.
Será no mesmo dia em que a lei que dá autonomia ao BC completa um ano. Segundo o sindicato, a medida não trouxe a valorização e a autonomia dos servidores da instituição.
Na próxima sexta (18), líderes da categoria farão uma nova reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Apesar de acreditarem em uma reunião positiva, os servidores afirmam que ela ainda não deve trazer uma proposta oficial do governo, fazendo com que o ato do dia 24 seja mantido.
Os funcionários do Banco Central cobram uma resposta concreta do governo federal até o dia da paralisação. Caso contrário, afirmam, passarão a debater a proposta de greve por tempo indeterminado a partir de 9 de março.
A nota do sindicato aponta que o ponto central das negociações está no governo, e não no BC. Para os funcionários, as recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) e dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) sugerem que somente policiais federais receberão reajustes.
Bolsonaro tem manifestado desejo de conceder aumentos salariais aos funcionários da PF e a agentes penitenciários, mas o governo recuou diante de protestos de outras categorias. O presidente diz que deve decidir sobre a questão até maio.
Os servidores do banco reivindicam que o reajuste seja dado também à categoria, assim como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC. Eles alegam que esta demanda não terá impacto sobre os cofres do BC.
Fonte: O Tempo
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