Autoridades do processo eleitoral em Juazeiro falam sobre segurança da urna eletrônica | Araripe News

Autoridades do processo eleitoral em Juazeiro falam sobre segurança da urna eletrônica


Segurança da urna eletrônica é garantida por vários mecanismos (Foto: Ilustrativa)


Há 22 anos a urna eletrônica brasileira ganha destaque no processo de apuração dos votos. O equipamento já passou por algumas mudanças até chegar ao modelo atual, mesmo assim sempre surgem questionamentos relacionados a possibilidades de fraudes.

De acordo com o juiz eleitoral José Acelino Jácome Carvalho, a eleição é preparada um ano antes da eleição seguindo um protocolo programado e cada etapa garante a segurança da hora da votação.

“(...)nós recebemos lacradas as mídias que vão dar carga nas urnas e após a inserção dos dados na urna, ela recebe um lacre. Esse procedimento garante a lisura da votação”, ressaltou o juiz.

A inserção das informações eleitorais nas urnas ocorre dentro da audiência pública que acontece de 1 a 3 de outubro no cartório eleitoral. Além do protocolo que é seguido e o manuseio de mídias lacradas, o sistema da urna eletrônica é composto por várias camadas de segurança, e todo o processo eleitoral conta com o controle social.

“(...) É feita a publicação na internet de cada etapa, de cada código de segurança para que sejam acompanhados pela sociedade, pela OAB, pelo MP e pelos partidos políticos (...)”, descreveu Patrícia Vieira, chefe do cartório da 28ª zona.

Para o Promotor de Justiça da 119ª zona José Silderlândio do Nascimento, o processo de votação eletrônica é muito mais seguro que o da antiga votação por cédula.

“(...) por vezes, no voto por cédula, ocorria fraude na apuração, votos de um candidato eram atribuídos a outro. Até mesmo quem questiona a votação eletrônica vem sendo eleito há vários legislaturas”(...), revelou o promotor.

Até o dia 7 de outubro, quaisquer denúncias eleitorais devem ser feitas através sites específicos e de aplicativos como o “Pardal”, ou serem levados ao conhecimento da Polícia Federal e do Ministério público.




Por Ana Lima
Miséria.com.br

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